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Por O Globo — Rio de Janeiro

A Polícia Federal apreendeu, nesta terça-feira, 15 veículos de luxo avaliados em mais de R$ 4 milhões e nove aviões avaliados em mais de R$ 15 milhões. O sequestro dos bens é parte da Operação Golden, com foco na desarticulação de um esquema de extração ilegal de minério nos estados do Pará e de Roraima, incluindo o território Yanomami.

As investigações da Polícia Civil apontam que o minério era extraído e, depois, transportado em veículos e aeronaves para o estado de Goiás, onde era negociado e entregue a joalheiros que atuam no estado de São Paulo e no Distrito Federal.

Ao todo, 92 policiais cumprem 33 mandados em Goiás, no Pará, em São Paulo e no Distrito Federal — 12 mandados de prisão preventiva e 21 mandados de busca e apreensão. Os crimes investigados são os de “lavagem de capitais, usurpação de minérios da União, crime contra a ordem tributária e organização criminosa”, segundo a Polícia Federal.

PF apreende 15 carros de luxo e 9 aviões em operação contra a extração ilegal de minério em território Yanomami — Foto: Polícia Federal
PF apreende 15 carros de luxo e 9 aviões em operação contra a extração ilegal de minério em território Yanomami — Foto: Polícia Federal
PF apreende 15 carros de luxo e 9 aviões em operação contra a extração ilegal de minério em território Yanomami — Foto: Polícia Federal
PF apreende 15 carros de luxo e 9 aviões em operação contra a extração ilegal de minério em território Yanomami — Foto: Polícia Federal

Em setembro, as operações Emboabas, Eldorado e Lupi miram a atuação de organizações criminosa dedicadas à extração, comercialização e exportação ilegais de ouro extraído de reservas indígenas e unidades de conservação, além dos líderes do esquema que movimentou quase R$ 6 bilhões com o contrabando e a venda do ouro.

Além da extração ilegal, a PF identificou que o principal alvo da operação Emboabas “esquentava” o ouro por meio de um austríaco naturalizado brasileiro, investigado pela operação, que afirma ter mais de R$ 20 bilhões em barras de ouro em um suposto país “independente”, criado por ele.

Na operação Emboabas, a Polícia Federal, em ação conjunta com a Receita Federal, cumpriu 2 mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão nas cidades de Manaus (AM), Anápolis (GO), Ilha Solteira (SP), Uberlândia (MG), Areia Branca (RN), Ourilândia do Norte (PA) e Santa Maria das Barreiras (PA).

Além disso, mais de R$ 5,7 bilhões tiveram ordem de sequestro de bens deferida pela operação. As investigações da PF apontam para o contrabando de ouro com destino à Europa desde a prisão em flagrante de um homem que transportava 35 quilos de ouro, que seriam entregues a dois sócios de uma empresa em Nova York.

Também nesta quarta-feira, foram cumpridos 2 mandados de prisão preventiva e 40 de busca e apreensão nos estados de Roraima, Amazonas, Goiás e Distrito Federal. Nesse esquema, que também envolve contrabando, ouro extraído na Venezuela entraria clandestinamente no Brasil como pagamento por exportação de alimentos por mercados de Roraima e do Amazonas.

O ouro contrabandeado era escondido em caminhões de transportadoras contratadas, que conseguiam acessar o estado de Roraima sem procedimentos e pagamento de tributos. Depois, era comprado por outros integrantes do esquema, que o enviava a empresas do ramo de exploração do minério.

Os principais investigados desse esquema também teriam envolvimento com as investigações miradas pela operação Emboabas.

Na operação Lupi, decorrente de investigações realizadas nas operações Kukuanaland e Bullion, em fevereiro e maio deste ano, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva em Anápolis (GO) e Manaus (AM).

Os investigados podem responder pelos crimes de usurpação de bens da União, organização criminosa, lavagem de dinheiro, extração ilegal do ouro, contrabando, falsidade ideológica e receptação qualificada.

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