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Chevrolet Cruze Sport6: o sobrevivente dos hatches médios

Hatchback está em baixa nas vendas mas traz conforto e nível de equipamentos que surpreendem

Autos Carros|Do R7

Os hatches e sedãs médios estão em queda livre no mercado nacional. Com exceção do Corolla, outros modelos da categoria ainda não alcançaram um número expressivo de vendas. Atualmente são poucas as opções disponíveis no mercado: Toyota Corolla, Honda Civic, Volkswagen Jetta e Chevrolet Cruze são os mais vendidos, mas ainda podemos citar o Caoa Chery Arrizo 6 e Nissan Sentra.

O R7 Autos Carros avaliou o Cruze Sport6 2020, na versão Premiere e mostra em detalhes o último hatch médio sobrevivente das montadoras nacionais.

Sim, o Chevrolet Cruze é um carro injustiçado pois entrega conforto acima da média, acabamento premium e itens de segurança importantes para o segmento.

Design atual

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No ano passado a dianteira do Cruze ganhou a nova linguagem visual da Chevrolet, com o logotipo destacado numa barra cromada que divide as duas entradas de ar. Para-choque e luzes de neblina também mudaram para se ajustar ao novo visual, assim como na variante sedã, enquanto na traseira as lanternas receberam uma assinatura luminosa em LED, com lentes de efeito 3D. Para completar, as rodas aro 17" trazem desenho exclusivo, com acabamento diamantado na superfície e pintura escura na parte interna.

Por dentro, o destaque fica para o bom acabamento, na versão testada por nossa equipe o interior conta com bancos em couro na cor marrom e ajuste elétrico para motorista e passageiro. O painel mescla acabamento em couro e soft-touch, o que dá o aspecto de carro premium ao hatch. O Cruze Sport6 ainda conta com multimídia de 8" com conexão Apple Carplay e Android Auto, além do chip 4G que permite rotear a internet na cabine. O console ainda possui duas entradas USB e carregador por indução. Para quem gosta, ainda está disponível um teto-solar na versão Premier.

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Itens de segurança

No quesito segurança o Cruze Sport6 vem bem equipado com alerta de proximidade do carro à frente e a frenagem automática de emergência. Também oferece assistente de permanência em faixa, monitoramento da pressão dos pneus, nova câmera de ré, alerta de ponto de ponto cego, controle eletrônico de estabilidade e tração entre outros itens. O hatch ainda conta com seis airbags em todas as versões.

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Motor turbinado

Sob o capô a GM equipa o Cruze com motor 1.4 turbo de 153cv e 24,5kgfm de torque. O câmbio é automático de seis velocidades e não teve mudanças.

Dia a dia

Quem tem um Cruze preza pelo conforto e a Chevrolet sabe muito bem nisso. O isolamento acústico do carro é bom e faz com que os ruídos externos sejam quase nulos dentro da cabine, o que torna qualquer trajeto agradável com o carro.

A suspensão dianteira com barra estabilizadora alia a sensação de esportividade e conforto e deixa o carro “na mão” para guiar em baixa ou alta velocidade. Graças a altura o Cruze se mostra sempre à mão com o bom desempenho do motor turbo de aceleração vigorosa e retomadas seguras.

Mesmo com túnel central um pouco elevado na parte traseira o carro comporta bem quatro ou cinco ocupantes. De comprimento o carro tem 4,45m e entre eixos 2,70m, ou seja, espaço mais que suficiente para todos. Apesar de o porta malas ter apenas 290 litros, as bagagens podem ser levadas de forma tranquila.

Avaliamos o carro em trechos urbanos e rodoviários, usando gasolina e dentro da cidade nossa média foi 9,3km/l, já na estrada registramos 13,4km/l.

A motorização é um dos pontos altos do carro, já que seus concorrentes não possuem motorização turbo, com exceção do VW Jetta e o Arrizo 6.

Em um mercado onde os principais concorrentes hatches, Ford Focus e Volkswagen Golf já se despediram, o Cruze ainda tenta sobreviver por aparelhos, porém sem perder a elegância. O carro tem preços a partir de R$ 107.990 e pode ser uma boa opção para quem ainda é da velha guarda e não optaria hoje por um SUV.

Na categoria sedã, o Cruze é o terceiro carro mais vendido do segmento, atrás apenas de Toyota Corolla e Honda Civic. Se comparado com o Tracker por exemplo, na mesma faixa de preço, o refinamento do carro se destaca, pena que muitos consumidores já nem se lembram mais dele.

*Por Guilherme Magna

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